sexta-feira, 7 de agosto de 2009

O SANTUÁRIO É FUNDAMENTAL NA COMPREENSÃO DO PLANO DA SALVAÇÃO


INTRODUÇÃO: “E me farão um santuário, e Habitarei no meio deles”. Êxodos 25:8
· Habitar com seu povo e receber adoração, este foi sempre o desejo de Deus.
· Desde a história dos nossos primeiros pais há um conflito na experiência de adoração dos filhos de Deus.
· O santuário se bem compreendida a sua mensagem revela-nos a vontade de Deus para o seu povo.
· Como Adventistas do 7º Dia, temos um corpo de 28 doutrinas. Das 28 doutrinas, 3 nos distinguem de todas as demais denominações, são elas: O Dom de Profecia, a visão cosmológica do conflito entre o bem e o mal e a doutrina do Santuário Celestial.

I. OS DOIS SANTUÁRIOS – TERRESTRE E CELESTIAL
A. O SANTUÁRIO TERRESTRE
Em Exodos 25:8 Deus dá uma ordem a Moisés para a construção do santuário. Este lugar seria o local da habitação de Deus, onde simbólicamente, o povo de Israel, através dos sacrifícios de animais buscaria o perdão dos pecados e vivenciaria a experiência da adoração.
· Toda instrução nos seus mínimos detalhes fora concedida a Moisés.
· Êxodo 25:9 – “Conforme tudo o que Eu te mostrar para modelo do tabernáculo e para modelo de todos os seus móveis, assim mesmo o fareis”.
· O ritual do santuário terrestre era símbolo, figurado do outro Santuário.
· Foi através de Cristo no Calvário que verdadeiramente todo o sistema de sacrifícios de animais realizados no santuário terrestre teve a sua autêntica legitimidade. Ou seja, sem Cristo tudo o mais perdia o seu valor. Foi o sacrifício de Cristo que veio consumar o que ocorria no santuário terrestre.

B. O SANTUÁRIO CELESTIAL
Com a morte de Cristo na cruz “o véu rasgou-se de alto a baixo” (Mateus 27:51) mostrando que todo o ritual no santuário terrestre perdera o seu significado.
“Cristo morreu na hora do sacrifício da tarde ( cf. Mateus 27:45,46 e 50), como “O Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”(João 1:29), e “o antítipo de todas as ofertas sacrificais”.[1]
“Quarenta dias após a Sua ressurreição (cf. Actos 1:3), Cristo Ascendeu ao céu, onde iniciou o ministério no Santuário/Templo celestial. Evidências da existência deste santuário são encontradas de forma clara no Antigo Testamento (Ver Salmos 11:4; 96:6, Isaías 6:1; Daniel 8:14; 9:24; etc.), e bem mais explicitamente na epístola aos Hebreus, que tencionava transferir a atenção dos judeus – Cristãos do sacerdócio e do templo terrestre para o sacrifício de Cristo no Santuário Celestial (Ver Hebreus 4:14 – 5:10; 7:1-10-25).[2]

II. O SANTUÁRIO COMO PLATAFORMA DAS CRENÇAS IASD
“Os Adventistas consideram o santuário e os 2300 dias como “o principal pilar da fé daqueles que aguardam o Senhor, e O esperam para logo”[3]
“J. N. Andrews referiu-se ao santuário em 1867 como “a grande doutrina central” do sistema doutrinário adventista, “pois o Santuário conecta inseparavelmente todos os pontos na fé, e apresenta o assunto como um grande todo.”[4]
“Uma das descrições mais significativas da função integrativa do Santuário foi sugerida por Uriah Smith em 1877, através da analogia da roda de uma carroça.[5]
“Na grande roda da verdade, o santuário ocupa essa posição central. Nele as grandes verdades da revelação encontram o seu ponto principal.[6]
“Em 1881, Smith acrescentou que o assunto do santuário é a “grande verdade central do sistema de verdades do nosso tempo”...[7]
Ao comentando a experiência de 1844, Ellen White declarou em 1884 que Daniel 8:14 foi “a passagem que, acima de todas as outras, havia sido tanto a base como a coluna central da fé do advento.” Ela explica que “o assunto do Santuário” “revelou um sistema completo de verdades, conectadas e harmoniosas”.[8]

· Na doutrina do santuário encontramos a base para as demais crenças da nossa Igreja.
· A compreensão do Santuário é chave para compreender todas as demais doutrinas.

A. O Sábado þ Apoc. 11:19
B. A Lei de Deus þ Apoc. 11:19
C. Nova Terra þ João 19:29
D. Milénio þ Lev. 16:20 a 22
E. Segundo Advento þ Isa. 63:1-6
F. Ordem þ Núm. 4:17-20
G. Dízimo þ Lev. 27:30-34
H. Vida apenas através de Cristo þ Lev. 4:29
I. Reforma de Saúde þ Lev. 23:27-29
J. Santificação e Justificação pela Fé þ Lev. 16:23
K. A Santa Ceia þ Lev. 7:15-21
L. Julgamento þ Ecle. 12:13,14
M. Modéstia Cristã þ Deut. 22:5
N. Baptismo þ Êxo. 40:12 a 16
O. Ministério dos anjos þ Êxo. 25:20
P. Educação Cristã þ Êxo 12:26,27
Q. Dom de Profecia þ Êxo. 28:30
R. Assistência social þÊxo. 22:22-24
S. Destino dos Ímpios þ Lev. 6:10,11
T. Arrependimento þ Lev. 4:27-29

Conclusão
· Ao analisar a importância da doutrina do santuário não nos resta nenhuma dúvida de que Deus deseja habitar com o seu povo.
· Quando Deus habita com o seu povo através do santuário ele faz uma reforma total na vida religiosa e prática do crente.
· O santuário terrestre apontando para o santuário celestial nos indica que nada temos a temer. Jesus Cristo no santuário celestial é nosso Sumo Sacerdote que por nós intercede. Em breve voltará como rei para nos levar eternamente para o reino. Então reinaremos com Ele para todo o sempre.
· Precisamos crer no poder da mensagem do santuário.

Apelo: gostaria de receber no seu coração todas as bênçãos reveladas no santuário? Que Deus o/a abençoe. Amém!
[1] E. G. White. Atos dos Apóstolos, 246.
[2] Nichol, ed. Seventh – Day Adventist Bible Commentary, 7:389.
[3] Timm, Albert R. Desenvolvimento da Teologia Adventista, p. 37.
[4] Idem, p. 40.
[5] Idem
[6] Idem
[7] Idem, p. 41
[8] Idem.

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