quinta-feira, 24 de junho de 2010

A MÃO MISTERIOSA ESCREVE SENTEÇA CONTRA A IDOLATRIA

"Beberam vinho, e deram louvores aos deuses de ouro, e de prata, de bronze, de ferro, de madeira, e de pedra." Daniel 5:4

No auge de toda aquela orgia onde imperava mais o psíquico do que o racional, visto que “davam louvores aos deuses de ouro, prata, cobre, ferro, madeira e de prata” – v. 4. Na realidade, o homem, a coroa, a jóia da criação de Deus, só perdendo a razão ou o entendimento, é que poderá praticar tais actos! Mais à frente abordaremos outros aspectos desta mesma temática mas, para já, justificaremos a nossa afirmação citando o que as Escrituras, dizem acerca de quem os pratica. Assim se expressa o profeta: - “e nenhum deles (idólatras) toma isto a peito e já não têm conhecimento nem entendimento para dizer: - metade (da árvore), queimei-a no fogo e cozi pão sobre as suas brasas; assei sobre elas carne e a comi; faria eu do resto (da árvore) uma abominação? Ajoelhar-me-ia eu ao que saiu de uma árvore?” – Isaías 44.19.
Na verdade, só estando fora de si, deixando de estar no pleno uso das suas faculdades mentais é que tal procedimento poderá ser possível, pois tal conduta é, além de contrariarmos o 2º mandamento da Lei de Deus – Êxodo 20.3 – um insulto à inteligência humana! E, neste caso, a ajudar à festa está o seu companheiro inseparável – o álcool!
Assim, no melhor da festa, eis que, de repente, surge em cena “uns dedos de mão de homem e escreviam na estucada da parede do palácio real; e o rei via a parte da mão que estava escrevendo” – v.5
Uma mão que escreve! Na realidade, se imaginarmos, ainda que por momentos esta cena, deverá ter sido algo de indescritível a sua aparição e desempenho! Naquele momento os risos deram lugar a um silêncio sepulcral. Aquela mão que mexia e, além de escrever, irá instalar naquela sala e em todos os convivas nada mais do que o terror. A figura central do texto é o rei – a sua reacção perante o que se desenrolava naquele momento diante dos seus olhos!
O rei, todo ele era horror e medo. Para nos apercebermos dos efeitos desta mão no rei, lemos que: - “o rei mudou de cor (…) as juntas dos seus lombos se relaxaram e os seus joelhos bateram um no outro” – v. 6. Por outras palavras mais simples e menos púdicas, ousamos dizer que tal era o medo que o rei urinou pelas pernas abaixo! Sim, ele que era o maior responsável da revolta contra Deus. E, perante Aquele que ele tinha ousado desafiar, agora, estava paralisado de terror e de medo. E agora, que fazer? Espavorido, aos gritos, manda chamar, como hábito, os profissionais da magia. O prémio, esse, era tremendamente alto e apetecível – o terceiro lugar na administração do reino! – v. 7b. Mas, agora, uma vez mais e a exemplo do passado, estes profissionais da magia (Daniel 2.2,11; 4.7) não conseguem qualquer resultado – v. 8.
Este episódio da “mão que escreve” faz-nos recordar um outro episódio do passado que está relacionado com a ausência de Moisés durante 40 dias, com Deus, no monte Sinai – Êxodo 24.18 – onde outorgou ao Seu servo os 10 mandamentos escritos pelo próprio Deus – Êxodo 31.18. Mas, na base da montanha, na ausência do líder Moisés, o povo entregou-se à mais vil degradação e depravação – a idolatria. Chegaram ao limite da decadência e depravação ao ponto de se esquecerem do Deus que os libertou, para fazerem uma imagem em honra do deus egípcio Ápis (deus boi, FOTO), dizendo: - “Estes são os teus deuses, ó Israel, que te tiraram do Egipto” – Êxodo 32.3,8. Como se poderá ver, curiosamente, o contexto de depravação e rebaixamento de Deus é similar. Na realidade, para grandes males, grandes remédios!

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