terça-feira, 11 de outubro de 2011

A QUARTA PRAGA DO APOCALIPSE

Um estudo em paralelo entre as profecias sobre as Trombetas e das Pragas poderia ser feito. O seu valor maior do nosso ponto de vista seria o de relevar as diferenças e as semelhanças, elas existem. No entanto, as diferenças são tão notáveis que nos parece mais sensato fazer o estudo em separado e deixar ao leitor o cuidado de salientar as mesmas.
As trombetas e as pragas não são a mesma coisa. As trombetas cumprem-se por intermédio de desastres notavelmente sérios. O cumprimento das pragas será muito mais sério, elas têm a forma de juízos – à semelhança do Dilúvio, Sodoma e Gomorra “as cidades do vale”, entre outros – que tem por alvo uma alteração radical.
Façamos uma pergunta de reflexão: Quantos aspectos das pragas egípcias fazem lembrar as últimas pragas, quantos encontrou? Vamos responder um pouco mais para o final do nosso estudo para lhe dar tempo a relacionar.

1. O que constituirá a quarta praga?
Rª: “O quarto anjo derramou a sua taça sobre o sol, e foi-lhe permitido que abrasasse os homens com fogo.” Apoc. 16:8 (cf. Joel 1:16-18).
Nota: A quarta taça agrava o mal-estar causado pela taça anterior. À falta de água acresce agora um calor escaldante, abrasador, não há lugar onde se possa encontrar um pouco de abrigo. Não há sombra na Terra e o Céu está sem nuvens que sejam prenuncios de gotas de água. A esperança morreu. A seca espiritual que aflige esta fase torna tudo mais insuportável.

2. Que relação tem esta praga com a adoração?
Rª: O culto do Sol é a mais antiga e mais generalizada de todas as formas de idolatria. Nesta praga Deus manifesta a Sua desaprovação por essa forma de idolatria. Aquilo que fora adorado como deus torna-se uma praga de tormento. Assim foi nas pragas do Egipto. O que os egípcios tinham adorado tornou-se então em flagelo em vez de proveito e bênção.

3. Em que dia ordenou ser adorado?
Rª: “Falarás também aos filhos de Israel, dizendo: Certamente guardareis os meus sábados; porquanto isso é um sinal entre mim e vós pelas vossas gerações; para que saibais que eu sou o Senhor, que vos santifica.” Êxodo 31:13 (cf. Ezeq. 12:12,20).
Nota: “os meus sábados”. Uma característica relevante dos últimos capítulos do livro de Êxodo é a repetida admoestação a observar o dia de SÁBADO (Ex. 16:22-30; 20:8-11; 23:12; 34:21; 35:2,3). Isto só pode ter um significado, a grande importância do Sábado, nenhum outro mandamento do Decálogo recebe igual manifestação do cuidado divino.
A referência que aqui se faz à observância do Sábado não é uma mera repetição de advertências paralelas; apresenta o Sábado como “sinal” entre Deus e o Seu povo e adverte que o castigo em violar este mandamento é a “morte”.

4. Que disse Deus, pelo profeta Daniel, faria o poder representado pela “ponta pequena”?
Rª:” Proferirá palavras contra o Altíssimo, e consumirá os santos do Altíssimo; cuidará em mudar os tempos e a lei; os santos lhe serão entregues na mão por um tempo, e tempos, e metade de um tempo.” Dan. 7:25.

5. Que poder é este ou por quem é representado?
Rª: “Ninguém de modo algum vos engane; porque isto não sucederá sem que venha primeiro a apostasia e seja revelado o homem do pecado, o filho da perdição, aquele que se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou é objecto de adoração, de sorte que se assenta no santuário de Deus, apresentando-se como Deus.” 2ª Tes. 2:3,4.
Nota: Só existe um meio pelo qual qualquer poder pode exaltar-se acima de Deus, e esse é pretender mudar a Lei de Deus, e exigir obediência à sua própria lei em lugar de à de Deus.

6. Que poder se atribui autoridade para mudar a Lei de Deus?
Rª: O Papado. “O papa é de tão grande autoridade e poder que ele pode modificar, explicar ou interpretar mesmo leis divinas... O papa pode modificar uma lei divina, visto o seu poder não provir de homem, mas de Deus, e ele age como representante de Deus na Terra.” – Lucius Ferraris, Prompta Bibliotheca, “Papa,”, art. 2.

7. Que parte da Lei de Deus especialmente cuidou o papa em mudar?
Rª: O quarto mandamento: “Eles (os católicos) alegam que o sábado foi mudado para o domingo (dia do sol – Sunday, Sontag), o dia do Senhor, contrariamente ao decálogo, como é evidente; nem existe exemplo algum de maior jactância do que a mudança do dia de repouso. Grande, dizem eles, é o poder e autoridade da Igreja, visto haver dispensado um dos Dez Mandamentos.” – Augsburg Confession, Art. XXVIII.
“Ela (a Igreja Católica, Romana) subverteu o quarto mandamento, dispensando o Sábado da Palavra de Deus e substituindo-o pelo domingo, como dia santificado.” – N. Summerbell, em History of the Christians, p. 418.
Nota: podemos agora compreender?: “O quarto anjo derramou a sua taça sobre o sol, e foi-lhe permitido que abrasasse os homens com fogo.” Apoc. 16:8
Conclusão: “Estamos no limiar da crise dos séculos. ...O anjo de misericórdia não pode ficar muito tempo mais a proteger o impenitente.” Profetas e Reis, p. 278.
“A transgressão já atingiu quase os seus limites. O mundo está cheio de confusão, e em breve apoderar-se-á das criaturas humanas um grande terror. O fim está muito próximo.” 8T, 28, republicado em Serviço Cristão, p. 51.
Então já descobriu quantos aspectos das pragas egípcias fazem lembrar as últimas pragas?
Rª: Rio, sangue, rãs, chagas, saraiva, e impenetrável escuridão.
Deus o/a abençoe em Jesus.

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