segunda-feira, 30 de abril de 2012

Daniel 11 - O Rei do Norte e o Anticristo - IV

Jerusalém é a Igreja, não local, mas mundial. O mesmo acontece com a entidade Babilónia. Esta não pode ser literal, como facilmente se compreenderá, pois jamais seria reconstruída – ela é, simplesmente, simbólica – cf. Isaías 47.1; Jeremias 51.37,64.
- V.44- “Mas os rumores do oriente e do norte o espantarão; e sairá com grande furor, para destruir e extirpar a muitos”.
Algo se irá passar que espantarão o rei do Norte! Mas, seja lá o que for, sabemos que a razão de ser do seu espanto é oriunda “do oriente e do norte”! Até aqui, como vimos, quem é que escapou das suas mãos? Foram, como sabemos, os representados ou simbolizados por Moabe, Amom e Edom, assim como aqueles que, à partida, Já se encontravam dentro dos muros da Jerusalém espiritual, ou seja, a Igreja espalhada pelo mundo. E o que é que todos estes fazem? Estes proclamam as boas-novas da salvação, acção que, como vimos, tem o nome de Forte/Alto Clamor.
As notícias que chegam do – Oriente e do Norte – correspondem, nem mais nem menos ao Alto/Forte

segunda-feira, 23 de abril de 2012

O Milénio e o Retorno de Cristo


O tema do milénio é como um grande quebra-cabeça. Vamos ver se podemos colocar mais algumas peças no conjunto. É claro em Apocalipse 20:4-6 que a ressurreição do povo de Deus ocorre no início dos 1000 anos. No verso 4, a respeito da ressurreição dos mártires, a Bíblia diz, “viveram e reinaram com Cristo durante mil anos.” Então o verso 6 diz: “Bem-aventurado e santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição. Para esses a segunda morte não tem poder, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil anos”. Ambas as passagens revelam que a primeira ressurreição marca o início do milénio.
Esta “primeira ressurreição” é a ressurreição dos que já morreram em Cristo. A próxima pergunta é: Quando é que a “primeira ressurreição” terá lugar, e que eventos trará? A Bíblia é igualmente clara sobre isso, revelando que é o retorno de Jesus Cristo, que conduz à ressurreição dos santos.
Em 1 Coríntios 15:23, 51-55, Paulo nos diz claramente que é na “Sua vinda,” quando “soar a última trombeta”, que “os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados”.
1 Tessalonicenses 4:16,17 é mais claro ainda. Paulo escreveu: “O mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com a voz do arcanjo, e com a trombeta de Deus: e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro: Então, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, ao encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor. Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras”. Quando “os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro”, isto é o mesmo que “a primeira ressurreição” (Apocalipse 20:6).
Em resumo, em Apocalipse 20:4-6 definitivamente começa os mil anos, com a ressurreição dos santos. 1 Coríntios 15:51-55 e 1 Tessalonicenses 4:16,17, também nos dizem claramente que a ressurreição dos santos, que são chamados de “os mortos em Cristo”, ocorre com a vinda de Jesus Cristo. Assim, o retorno de Jesus Cristo e a ressurreição dos santos, marca o início dos 1000 anos.


sábado, 21 de abril de 2012

A Ressurreição Especial

Como dissemos, quando abordarmos mais a baixo, esta temática no livro do profeta Daniel 12, a abordaremos com mais detalhe. Esta encontra-se relatada, no livro – Primeiros Escritos -: “(…). Houve um grande terramoto. As sepulturas se abriram e os que haviam morrido na fé da mensagem do terceiro anjo, guardando o sábado, saíram de seus leitos de pó, glorificados, para ouvir o concerto de paz que Deus deveria fazer com os que tinham guardado a Sua lei”. A mesma referência encontramos no livro – O Grande Conflito -: “Abrem-se as sepulturas e (Daniel 12.2). Todos os que morreram na fé da mensagem do terceiro anjo saem do túmulo glorificados, para ouvirem o concerto de paz, estabelecido por Deus com os que guardaram a Sua lei”.
Ao examinarmos quer Daniel 11 e 12 iremos constatar que a sequência é idêntica à  que acabámos de ver no Espírito de Profecia. Como tudo se encaixa. Aliás, não podia ser diferente, pois o Espírito que inspirou é o mesmo – Deus. A serva do Senhor não inventou nada; ela recebeu visões e sonhos vindos de Deus. Assim, não somente os seus escritos são inspirados, como também é inspirada a ordem dos mesmos.

domingo, 15 de abril de 2012

O Grande Conflito - Ninguém o Ajudará (rei do Norte)

Até este momento, toda a sua força residia na totalidade daqueles que o ajudavam que, por sua vez eram liderados pelo poder coordenador do Mal - Satanás. Antes de se dar início ao período milenar, é dito no livro – Primeiros Escritos - sob o título que: - “A ira de Deus, nas sete últimas pragas, tinham sido derramadas sobre os habitantes da Terra, fazendo-os morder a língua de dor e amaldiçoar a Deus. Os falsos pastores tinham sido objecto especial da ira de Jeová. Os olhos se lhes consumiram nas órbitas, e as línguas nas suas bocas, enquanto estavam de pé. (…), a multidão dos ímpio volveu a sua ira, de uns contra os outros. A Terra parecia ser inundada com sangue, e havia corpos de uma extremidade dela a outra”. Vejamos no livro – O Grande Conflito - a descrição paralela que é feita no capítulo 41 : - “O povo vê que foi iludido. Um acusa ao outro de o ter levado à destruição; todos, porém, se unem em acumular as suas mais amargas condenações contra os ministros (…)”. Quem eram aqueles que manipulavam estas multidões para ampliar as doutrinas de Babilónia? Claro, eram estes falsos ministros. E, segundo a mensageira do Senhor, “(…) os ministros não escaparam da ira de Deus. O seu sofrimento foi dez vezes maior do que o do seu povo”. Pela simples razão de terem enganado o povo.
Continuando a leitura do – O grande Conflito – acerca destes é dito: - “(…). Pastores infiéis profetizaram coisas agradáveis (…)”. Estas palavras “coisas agradáveis ou lisonjas” são empregues, igualmente, em Daniel 11.32. Quanto ao Sábado, dizem que não é um dia solene, mas sim o Domingo; este é que é o dia santo, de repouso, o verdadeiro dia do Senhor – “(…) levaram os ouvintes a anular a lei de Deus e a perseguir os que a queriam santificar”. Eis aqui o pecado destes. Qual é a lisonja deste poder? Este induziu a desprezarem a Lei de Deus – pois diziam: - não estamos debaixo da Lei mas, debaixo da Graça. Esta Lei, ou seja, o antigo pacto. Agora o que conta é o novo. Todos estes argumentos ainda os continuamos a ouvir nos nossos dias. Continuando a leitura: - “(…). Agora, em seu desespero, esses ensinadores confessam perante o mundo a sua obra de engano”. Virá o tempo em que estes falsos pastores admitirão que enganaram os seus membros de Igreja. E o que se passará a seguir? O resultado só poderá ser um – “As multidões estão cheias de furor”. Mas, contra quem? Contra a Igreja remanescente?
Abramos aqui um breve parêntesis: - antes do início do período milenar, o que a Palavra de Deus conhece como – Milénio (Apocalipse 20) – a situação neste mundo será caótica. Assim, para o ajuste de contas final, passar-se-á o mesmo clima de destruição. Assim, depois do Milénio, haverá uma última ressurreição - a dos ímpios que não acompanharam Cristo no período anterior dos mil anos (Apocalipse 20.6b). Agora, Satanás será solto da sua prisão, pois esteve até então preso, simbolicamente; dito por outras palavras – preso, no sentido de não ter tido ninguém a quem tentar – pois o estar só é estar - (Apocalipse 20.7). Assim, após a ressurreição dos ímpios sairá a enganá-los e, juntos, irão atacar a cidade – a Nova Jerusalém – Apocalipse 20.8,9. Esta cidade – a Nova Jerusalém - que desce do Céu, após o Milénio – Apocalipse 21.2 - sobre o monte das Oliveiras é literal – Zacarias 14.4-11. Mas, antes deste período – o Milénio - tal como já o referimos, a cidade de Jerusalém era simbólica, pois representava toda a Igreja remanescente mundial. Agora, após tudo estar terminado e resolvido, todos os salvos estarão num mesmo local geográfico e literal – a Nova Jerusalém – a que desceu contendo no seu seio a multidão dos salvos. Fechando o parêntesis.
O protestantismo confunde estes dois tempos – o antes e depois do Milénio. Para estes, o antes e depois TUDO se passa na Palestina; mas esta interpretação não tem qualquer fundamento bíblico. Continuemos na explanação anterior: - “(…). As multidões estão cheias de furor. exclamam; ; e voltam-se contra os falsos pastores”. Precisamente “(…). Aqueles mesmos que mais os admiravam, pronunciarão as mais terríveis maldições sobre eles. As mesmas mãos que os coroavam de louros, levantar-se-ão para os destruir”. Afinal, quanta ajuda tem Babilónia? Nenhuma. E o que se passou com as “águas”? Tal como já dissemos, estas – secaram – para que se preparasse o caminho dos reis do Oriente, ou seja, para a salvação do povo de Deus - Apocalipse 16.12. De igual modo, assim como no passado, o Mar Vermelho conheceu um duplo efeito, pois não só se abriu, secando aquela zona para preparar o caminho para a salvação do povo de Israel, como também, este mesmo sítio serviu para aniquilar os egípcios que os perseguiam para os destruir – cf. Êxodo 14.22,26,28. O mesmo se passará nesta altura – estas “águas” que representam povos, multidões, tudo fizeram para ajudar o poder contrário a Deus, mas agora, as mesmas forças voltam-se contra quem ajudaram para os aniquilar! Eis como está descrita esta acção: - “(…). As espadas que deveriam matar o povo de Deus, são agora empregadas para exterminar os seus inimigos. Por toda a parte há contenda e morticínio”.
A mesma descrição tremendamente vívida a encontramos no livro - Primeiros Escritos – ao descrever que: - “Muitos dos ímpios ficaram grandemente enraivecidos, ao sofrer os efeitos das pragas. (...). O povo volvia-se a seus ministros com ódio atroz e os recriminava, dizendo:
Celestial War between Jesus and Satan (CLICAR ) from Adventista on Vimeo.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Homossexualidade e AIDS (O Fim Chegou!)


36 Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai.
37 E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem.
38 Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca,
39 E não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem.
Mateus 24:
Ver Gén. 19:5-9
Homens tendo relações com homens...e não só!!! Esse tempo soa atualmente.

O diabo veste Armani - Líderes evangélicos e suas extravagâncias

Falsos Profetas (O Fim Chegou!)

Tsunamis (O Fim Chegou!)

Falsos Cristos (O Fim Chegou!)

Guerras, e Rumores de Guerras (O Fim Chegou!)

O Grande Conflito - O Livramento dos Santos

Este seguinte tema encontra-se no livro – Primeiros Escritos, pp. 285-288 – assim como no livro – O Grande Conflito, pp. 509. Retomemos a narrativa deixada acima: - “(…), quando, eis, um denso negror, mais intenso do que as trevas da noite, cai sobre a Terra. Então o arco-íris, resplandecendo com a glória do trono de Deus, atravessa os céus, e parece cercar cada um dos grupos em oração. As multidões iradas, subitamente, se detêm. Silenciam seus gritos de mofa. É esquecido o objecto da sua ira sanguinária. Com terríveis pressentimentos contemplam o símbolo da aliança de Deus, anelando pôr-se ao amparo do seu fulgor insuperável”. A continuação do texto fala de todo o processo de libertação do povo de Deus. Se voltarmos ao texto bíblico, aqui é dito que, para o rei do Norte – “(…) virá ao seu fim, e não haverá quem o socorra” - Daniel 11.45b. Até este momento quem, efectivamente, ajudou o rei do Norte? Na verdade, este poder, esta coligação, não mais do que o resultado da amálgama diabólica, a saber: o papado, o protestantismo apóstata e os reis, os grandes de todo o mundo; no fundo, as três partes do sistema que constitui Babilónia. E, sobre o que é que Babilónia está sentada? Claro, tal como a Bíblia refere ela está – “(…) assentada sobre muitas águas” – Apocalipse 17.1b.
Aqui, no livro - O Grande Conflito – como vimos acima, é dito não só que - “(…) homens armados, instigados pelas hostes de anjos maus, se estão preparando para a obra de morte”, ou seja, estes que cumprem os desígnios do rei do Norte; como também o poder destes governantes assenta, claramente, no povo “(…) multidões de homens maus (…)”. Por isso é que, tal como o texto bíblico refere, Babilónia está ““(…) assentada sobre muitas águas”. Ora, o que é que se passa, no momento da 6ª praga, quando o povo de Deus é libertado? O que é que se passa com as <águas>? Estas, simplesmente, secam – Apocalipse 16.12. Estas, simbolicamente, como o próprio texto bíblico nos esclarece, representam “povos, multidões” – Apocalipse 17.15 – esta multidão que apoiava o rei do Norte mas, que agora, devido às circunstâncias, lhe retiram o seu apoio. É dito, na Palavra de Deus que os reis da Terra “(…) aborrecerão a prostituta (…)” – Apocalipse 17.16. Por outro lado, um pouco mais à frente é dito que também os comerciantes, de igual modo, também a abandonarão, na medida em que – (v.11)- “(…) porque ninguém mais compra as suas mercadorias. (23)- (…). Porque os teus mercadores eram os grandes da terra; porque todas as nações foram enganadas pelas tuas feitiçarias” – Apocalipse 18. Tudo isto quer dizer que aqui está representado o sistema económico mundial. Todos, a seu tempo, retirarão o seu apoio ao rei do Norte. Porquê? Exactamente pela razão fornecida pelo próprio texto, como acabámos de ver: - “(…) porque todas as nações foram enganadas pelas tuas feitiçarias”. Convém ter sempre presente que se trata sempre da mesma entidade, só que assume nomes diferentes em função da sua representação. Isto quer dizer que este poder contrário a Deus, durante um certo tempo, a exemplo do passado, reinará soberanamente durante algum tempo até à 2ª vinda de Cristo, a Bíblia o conhece como: 1- barro de oleiro (Daniel 2.41); chifre pequeno (Daniel 7.8; 8.9-12); 3- a Besta/fera (Apocalipse 13.3-8); 4- a grande prostituta (Apocalipse 17.1); 5- a mãe das prostituições (Apocalipse 17.5); 6- a grande cidade Babilónia que reina sobre os reis da terra (Apocalipse 17.18).

quinta-feira, 5 de abril de 2012

OS SETE SELOS DO APOCALIPSE

O Decreto de Morte e o Livramento

Daniel 12.1
Este tema encontra-se no livro – O Grande Conflito, p. 509 – que marca o início do capítulo 40 “O Livramento dos Justos”, e no livro – Primeiros Escritos, pp. 283-285. Como veremos mais tarde, em Daniel 11, aqui é dito acerca do rei do Norte que, ao conhecer “os rumores do oriente e do norte o espantarão” – 44ª. E, quando chegarem estas notícias, na continuação do texto, é dito que: - “(…) e sairá com grande furor para destruir e extirpar a muitos (…)” – v. 44b. Depois, continua a mostrar-nos a atitude arrogante deste rei do Norte, ao dizer: - “E armará as tendas do seu palácio entre o mar grande e o monte santo e glorioso (…)” – v. 45ª. Isto dito por outras palavras, o rei do Norte está a circundar, cercar o acampamento dos santos, depois de ter conquistado todo o mundo – à luz da leitura que podemos fazer deste capítulo 11 do livro do profeta Daniel. Este rei conquistou quase tudo o que havia para conquistar e submeter. Só resta um pequeno reduto, o qual se encontra em Jerusalém. Recorde-se, uma vez mais, que esta Jerusalém, não é um ponto geográfico, mas representa a Igreja mundial – o conjunto dos que disseram: - não – à besta, à sua imagem, ao seu sinal e ao nº do seu nome – cf. Apocalipse 15.2; 20.4. A besta coloca-se num local estratégico – Meguido – que fica entre o mar e o monte santo e glorioso – cf. Daniel 11.45. Agora está pronto para desferir o golpe decisivo ou seja, reduzir ao silêncio o povo de Deus. Assim, se puder levar de vencida os seus intentos, isto é, para destruir a Igreja remanescente e a cidade, então o seu triunfo será completo. Iremos ver a maneira como tudo isto está relatado: - “Quando a protecção das leis humanas for retirada dos que honram a lei de Deus, haverá, nos diferentes países, um movimento simultâneo com o fim de os destruir. Aproximando-se o tempo indicado no decreto, o povo conspirará para desarreigar a odiada seita. Resolver-se-á dar em uma noite um golpe decisivo, que faça silenciar, por completo, a voz de dissente e de reprovação”. Que quadro tão dramático que a mensageira do Senhor aqui, sob inspiração, descreve sob pinceladas tão impressionantes, que nos fazem ver e sentir os intentos deste poder opressor do povo de Deus.
Quando o rei do Norte vier contra Jerusalém, com que protecção estará a contar? Que poderio militar defensivo terá? De que arsenal nuclear disporá? Absolutamente nenhum! Aparentemente, a cidade de Jerusalém está perdida, pois está cercada de fortes exércitos que se preparam para a conquistarem. Mas, continuemos a ler esta fabulosa e vivida descrição: - “O povo de Deus – alguns nas celas das prisões, outros escondidos nos retiros solitários das florestas e montanhas – pleiteia ainda a protecção divina, enquanto por toda a parte grupos de homens armados, instigados pelas hostes de anjos maus, se estão preparando para a obra de morte”. Aqui encontramos uma segunda referência ao Decreto de Morte. Continuemos: - “É então, na hora de maior aperto, que o Deus de Israel intervirá para o Livramento dos Seus escolhidos”. Note-se a palavra “Livramento”, tal como é utilizada pela Palavra de Deus: - “E naquele tempo se levantará Miguel, o grande príncipe que se levanta pelos filhos do teu povo (…); mas naquele tempo livrar-se-á o teu povo, todo aquele que se achar escrito no livro (da vida)” – Daniel 12.1. Continuemos a seguir a descrição feita: - “Com brados de triunfo, zombaria e imprecação, multidões de homens maus estão prestes a cair sobre a sua presa”. Aqui está, o rei do Norte pronto para atacar Jerusalém, porque, como já vimos, esta é um símbolo da Igreja. Mas, de repente, algo de extraordinário acontece, como veremos a seguir.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Apocalipse - O Tempo de Angústia

O levantamento de Miguel é precursor do Tempo de Angústia. Deus fecha a Porta da Graça, isto é, a partir daqui já não existirá qualquer intercessão, já nada mais há a fazer pelo pecador. Neste momento cumprem-se duas ordens bíblicas: 1ª- cumprem-se estas palavras: - “E o sétimo anjo derramou a sua taça no ar, e saiu grande voz do templo do céu, do trono, dizendo: Está feito” – Apocalipse 16.17; 2ª- o texto que diz: - “Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, seja santificado ainda” – Apocalipse 22.11.
Agora, depois desta primeira acção – fecho da Porta da Graça – começa a fase seguinte – o Tempo de Angústia. E o que acontece durante este período? Claro, as pragas. Podemos ver aqui a ordem, já estudada, da estrutura de Apocalipse 12. O Tempo de Angústia é o título do assunto que vem a seguir no próximo capítulo do livro – Primeiros Escritos, p. 282 – assim como no livro – O Grande Conflito, pp. 493-508 que, como dissemos acima, corresponde ao capítulo 39 “Aproxima-se o Tempo de Angústia”. E como será esta fase? Tal como o próprio título adverte, este será um tempo terrível para o povo de Deus. Será que algum filho de Deus será morto após o fecho da Porta da Graça? A resposta é um retumbante – não. E qual a razão? Sim, pela simples razão de que, agora, Deus acabou com o poder destes poderes político-religiosos. A porta fechou-se e o poder, se assim podemos dizer, mudou de mãos, finalmente. O povo de Deus terá fome, irá para a prisão, passará grandes dificuldades, viverá “um tempo de angústia qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo” – Daniel 12. 1. Mas, uma coisa é certa, Satanás não poderá destruir a fé deste povo, visto que quem reina não é este último, mas Miguel – o libertador do povo de Deus – ou seja, Jesus Cristo.

666 Truth by Pastor Doug Batchelor

domingo, 1 de abril de 2012

Apocalipse - O Levantamento de Miguel

Encontramos este tema, no livro – Primeiros Escritos, na p. 279. O que significará esta expressão? Mais a baixo a examinaremos com mais detalhe. Por agora, ela tem que ver com o fecho da Porta da Graça, ou seja, que a partir deste acontecimento nada mais há a fazer pelo ser humano, no que respeita à sua salvação – cf. p. 280. Isto quer dizer que o arcanjo Miguel206 irá mudar de função que desempenhou até então, ou seja, de sacerdote a rei – “Vi então Jesus depor Suas vestes sacerdotais e envergar Seus mais régios trajes”.207 Esta acção – levantar-se - de Miguel tem um significado preciso – Jesus começará a reinar, ou seja, passará, finalmente à acção para mostrar aos poderes do Mal que o povo de Deus não foi deixado à deriva, pois agora apresenta-se o seu Salvador, tal como veremos em detalhe quando abordarmos o capítulo 12 do livro de Daniel.
Até este momento, quem governava no mundo? Quem estava a governar através de quem? Claro, os reis e estes, por sua vez, unidos ao papado e ao protestantismo apóstata. Governaram o mundo, perseguiram implacavelmente o povo de Deus, prenderam-no, maltrataram-no, fizeram-no passar fome e dado um - Decreto de Morte - contra eles. Aparentemente Deus abandonou o Seu povo na Terra. Mas, no momento em que o rei do Norte – Daniel 11.44 – sai com fúria para destruir o povo de Deus, como veremos, porque proclamaram a mensagem final, é neste preciso momento que o arcanjo Miguel surge para livrar o Seu povo, para dar um ponto final no sofrimento deste.
O levantamento de Miguel, isto é, que corresponde ao final da proclamação da mensagem do 3º anjo, encontra-se no livro – O Grande Conflito, p. 493 – que corresponde ao capítulo 39 “Aproxima-se o Tempo de Angústia”.