domingo, 15 de abril de 2012

O Grande Conflito - Ninguém o Ajudará (rei do Norte)

Até este momento, toda a sua força residia na totalidade daqueles que o ajudavam que, por sua vez eram liderados pelo poder coordenador do Mal - Satanás. Antes de se dar início ao período milenar, é dito no livro – Primeiros Escritos - sob o título que: - “A ira de Deus, nas sete últimas pragas, tinham sido derramadas sobre os habitantes da Terra, fazendo-os morder a língua de dor e amaldiçoar a Deus. Os falsos pastores tinham sido objecto especial da ira de Jeová. Os olhos se lhes consumiram nas órbitas, e as línguas nas suas bocas, enquanto estavam de pé. (…), a multidão dos ímpio volveu a sua ira, de uns contra os outros. A Terra parecia ser inundada com sangue, e havia corpos de uma extremidade dela a outra”. Vejamos no livro – O Grande Conflito - a descrição paralela que é feita no capítulo 41 : - “O povo vê que foi iludido. Um acusa ao outro de o ter levado à destruição; todos, porém, se unem em acumular as suas mais amargas condenações contra os ministros (…)”. Quem eram aqueles que manipulavam estas multidões para ampliar as doutrinas de Babilónia? Claro, eram estes falsos ministros. E, segundo a mensageira do Senhor, “(…) os ministros não escaparam da ira de Deus. O seu sofrimento foi dez vezes maior do que o do seu povo”. Pela simples razão de terem enganado o povo.
Continuando a leitura do – O grande Conflito – acerca destes é dito: - “(…). Pastores infiéis profetizaram coisas agradáveis (…)”. Estas palavras “coisas agradáveis ou lisonjas” são empregues, igualmente, em Daniel 11.32. Quanto ao Sábado, dizem que não é um dia solene, mas sim o Domingo; este é que é o dia santo, de repouso, o verdadeiro dia do Senhor – “(…) levaram os ouvintes a anular a lei de Deus e a perseguir os que a queriam santificar”. Eis aqui o pecado destes. Qual é a lisonja deste poder? Este induziu a desprezarem a Lei de Deus – pois diziam: - não estamos debaixo da Lei mas, debaixo da Graça. Esta Lei, ou seja, o antigo pacto. Agora o que conta é o novo. Todos estes argumentos ainda os continuamos a ouvir nos nossos dias. Continuando a leitura: - “(…). Agora, em seu desespero, esses ensinadores confessam perante o mundo a sua obra de engano”. Virá o tempo em que estes falsos pastores admitirão que enganaram os seus membros de Igreja. E o que se passará a seguir? O resultado só poderá ser um – “As multidões estão cheias de furor”. Mas, contra quem? Contra a Igreja remanescente?
Abramos aqui um breve parêntesis: - antes do início do período milenar, o que a Palavra de Deus conhece como – Milénio (Apocalipse 20) – a situação neste mundo será caótica. Assim, para o ajuste de contas final, passar-se-á o mesmo clima de destruição. Assim, depois do Milénio, haverá uma última ressurreição - a dos ímpios que não acompanharam Cristo no período anterior dos mil anos (Apocalipse 20.6b). Agora, Satanás será solto da sua prisão, pois esteve até então preso, simbolicamente; dito por outras palavras – preso, no sentido de não ter tido ninguém a quem tentar – pois o estar só é estar - (Apocalipse 20.7). Assim, após a ressurreição dos ímpios sairá a enganá-los e, juntos, irão atacar a cidade – a Nova Jerusalém – Apocalipse 20.8,9. Esta cidade – a Nova Jerusalém - que desce do Céu, após o Milénio – Apocalipse 21.2 - sobre o monte das Oliveiras é literal – Zacarias 14.4-11. Mas, antes deste período – o Milénio - tal como já o referimos, a cidade de Jerusalém era simbólica, pois representava toda a Igreja remanescente mundial. Agora, após tudo estar terminado e resolvido, todos os salvos estarão num mesmo local geográfico e literal – a Nova Jerusalém – a que desceu contendo no seu seio a multidão dos salvos. Fechando o parêntesis.
O protestantismo confunde estes dois tempos – o antes e depois do Milénio. Para estes, o antes e depois TUDO se passa na Palestina; mas esta interpretação não tem qualquer fundamento bíblico. Continuemos na explanação anterior: - “(…). As multidões estão cheias de furor. exclamam; ; e voltam-se contra os falsos pastores”. Precisamente “(…). Aqueles mesmos que mais os admiravam, pronunciarão as mais terríveis maldições sobre eles. As mesmas mãos que os coroavam de louros, levantar-se-ão para os destruir”. Afinal, quanta ajuda tem Babilónia? Nenhuma. E o que se passou com as “águas”? Tal como já dissemos, estas – secaram – para que se preparasse o caminho dos reis do Oriente, ou seja, para a salvação do povo de Deus - Apocalipse 16.12. De igual modo, assim como no passado, o Mar Vermelho conheceu um duplo efeito, pois não só se abriu, secando aquela zona para preparar o caminho para a salvação do povo de Israel, como também, este mesmo sítio serviu para aniquilar os egípcios que os perseguiam para os destruir – cf. Êxodo 14.22,26,28. O mesmo se passará nesta altura – estas “águas” que representam povos, multidões, tudo fizeram para ajudar o poder contrário a Deus, mas agora, as mesmas forças voltam-se contra quem ajudaram para os aniquilar! Eis como está descrita esta acção: - “(…). As espadas que deveriam matar o povo de Deus, são agora empregadas para exterminar os seus inimigos. Por toda a parte há contenda e morticínio”.
A mesma descrição tremendamente vívida a encontramos no livro - Primeiros Escritos – ao descrever que: - “Muitos dos ímpios ficaram grandemente enraivecidos, ao sofrer os efeitos das pragas. (...). O povo volvia-se a seus ministros com ódio atroz e os recriminava, dizendo:
Celestial War between Jesus and Satan (CLICAR ) from Adventista on Vimeo.

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