quinta-feira, 7 de junho de 2012

O Fim do Mundo e a Perspectiva de Uma Nova Era


Uma antiga profecia maia supostamente prediz que está chegando o dia quando a energia que flui das estrelas para a terra será interrompida. Os resultados serão catastróficos, ou, mais precisamente, apocalípticos. Erupções vulcânicas cobrirão o planeta com cinzas e escuridão, o sol será destruído, e a Terra se tornará sem vida. A data prevista é 21 de dezembro de 2012. Uma sexta-feira.

Na adaptação cinematográfica da previsão maia intitulada “2012″, e estrelada por John Cusack, uma erupção solar faz com que a Terra seja bombardeada com uma dose maciça de pequenas partículas chamadas neutrinos, que aquecem o centro da Terra. A mudança climática resultante desencadeia desastres naturais
como jamais vistos antes, e todo mundo morre, excepto um selecto grupo que, tendo sido avisado, escapa ileso em “arcas” especialmente construídas.

Um mundo assustador
Hollywood é Hollywood, e, portanto, poucos de nós estão muito preocupados com a previsão maia de
21 de dezembro de 2012, dia do juízo final como descrito no filme. Mas isso não significa necessariamente que as pessoas não estejam de certa forma preocupadas com o fim do mundo de maneira geral.

Não é necessário ser um profeta barbudo, com os pés descalços, caminhando pelas ruas com uma placa que diz: “Arrependei-vos! O fim está próximo!”, para perceber que nossa Terra já viu dias melhores. Afinal, vivemos em um mundo onde acontece, ao que parece, um desastre natural após o outro: tsunamis que causam estragos às vezes em vários países; tornados e furacões que rasgam municípios, terremotos que destroem cidades; secas que devastam plantações, a lista é longa!

Alguns dos pensadores mais sérios do mundo temem que o nosso tempo aqui pode ser mais limitado do que gostaríamos de imaginar.

Não menos luminar que o Dr. Stephen Hawking, sem dúvida o maior cientista vivo do mundo (Dr. Hawking ocupa a cadeira na Universidade de Cambridge, na Inglaterra, uma vez ocupada por um sujeito chamado Isaac Newton), que têm alertado sobre o fim da vida na Terra. Para o Dr.Hawking, o aquecimento global é a nossa maior ameaça.

Numa conferência com estudantes universitários na Ásia, o Dr. Hawking disse que a menos que as coisas mudem (e ele não está otimista de que irão mudar), a Terra ”pode acabar como Vénus, a 250 graus centígrados e chuvas de ácido sulfúrico.” Um mundo com 250 graus centígrados chovendo ácido sulfúrico não irá sustentar a vida humana (os únicos seres que podem sobreviver são as baratas).
Na verdade, o Dr. Hawking disse que as coisas estão tão mal, que a nossa única esperança é sair do planeta. Ou seja, precisamos colonizar o espaço, porque esta velha Terra simplesmente não vai durar muito mais tempo. ”A vida na Terra”, disse ele, “está correndo um risco cada vez maior de ser varrida por um desastre como o aquecimento global, uma guerra nuclear, um vírus desenvolvido geneticamente ou outros perigos . . . Eu acho que a raça humana não tem futuro se não ir para o espaço. ”

O Foreign Policy, um dos principais jornais de assuntos internacionais dos Estados Unidos, publicou um artigo chamado “O Fim do Mundo.” Apesar de escrito no contexto exagerado da mídia sobre o filme 2012, o artigo começou com palavras que soavam como que extraídas de um sermão evangelístico: “Embora seja muito improvável que o apocalipse ocorra em 2012, ele vai acontecer mais cedo ou mais tarde. Aqui estão cinco cenários possíveis para o fim do mundo”.
O artigo passa a listar o que os autores acreditam ser as cinco catástrofes mais prováveis que podem terminar com a nossa existência:

1. Asteróides
2. Desastre Climático
3. Guerra Nuclear
4. Epidemia
5. O desconhecido – algo que ainda não pensamos a respeito. Por exemplo, alguns temiam que o grande smasher átomo ao longo da fronteira franco-suíça poderia causar uma reação em cadeia incontrolável que destruiria o planeta!

Nada disso tem qualquer relação com a antiga previsão maia de uma energia misteriosa sendo interrompida das estrelas, ou de erupções solares, mas mostram que “o fim do mundo” está na cabeça das pessoas.

Um quadro mais abrangente.
Todas as possibilidades que temos visto são, no esquema das coisas, de prazo bastante curto. E não poderiam acontecer num futuro próximo. A Longo prazo, entretanto, as perspectivas são muito piores, como, por exemplo, o grande congelamento.

“A Via Láctea”, escreveu o físico britânico Paul Davies, “Brilha com a luz de uma centena de bilhões de estrelas, e cada uma delas está condenada. Em dez bilhões de anos, a maioria das que vemos agora terão desaparecido de vista, extintas por falta de combustível. O universo, atualmente brilhando com a energia prolífica da energia nuclear, acabará por esgotar este valioso recurso. A era da luz acabará para sempre.”

Nem todos os cientistas, no entanto, esperam que o universo termine assim. Alguns esperam em vez disso o big crunch, quando a gravidade puxa toda a matéria existente e o universo colapsa em uma esfera super-quente do tamanho de um átomo. É claro que, no momento em que isso acontecer, podemos muito bem supor que a vida na Terra estará muito longe.

Então há o Big Rip (Grande ruptura), quando as forças da natureza no cosmos simplesmente rasgam-se para além e nós, presos no meio, somos destruídos.

Em algumas das palavras mais famosas do século XX, o ateu Bertrand Russell escreveu: “Que o homem é o produto de causas que não tinham previsão do fim que estavam atingindo; que sua origem, seu crescimento, suas esperanças e temores, seus amores e suas crenças, nada mais são que o resultado de colocações acidentais de átomos; que nenhum fogo, heroísmo, intensidade de raciocínio e sentimento pode preservar a vida de um indivíduo além do túmulo; que todos os trabalhos das eras, toda a devoção, toda a inspiração, todo o brilho do gênio humano, estão destinados à extinção na vasta morte do sistema solar, e que o templo das realizações do homem deve inevitavelmente ser enterrado por baixo dos escombros do universo em ruínas – todas essas coisas, se não além de disputa, são tão certas, que nenhuma filosofia que as rejeita pode ter esperança de permanecer.”

Boas Notícias
O ponto em tudo isso é simples: muitas pessoas, e com algumas razões válidas, também, temem o fim do mundo. E o fato é, nosso mundo vai acabar. Mas, ao contrário do que muitos pensam, esse fim não tem de ser uma má notícia. A Bíblia, de fato, prevê que o nosso mundo, tal como existe hoje, não vai durar para sempre. A boa notícia, porém, é que em seu lugar Deus criará um mundo novo e melhor, sem pecado, doença, sofrimento e morte, e sem todas as coisas que tornam a vida aqui tão difícil, às vezes miserável.
Uma antiga previsão da Bíblia diz o seguinte: “Eis que eu crio novos céus e nova terra. Não haverá lembrança das coisas passadas, nem mais se recordarão”(Isaías 65:17).
Uma outra diz assim: “Visto que tudo será assim desfeito, que tipo de pessoas é necessário que vocês sejam? Vivam de maneira santa e piedosa, esperando o dia de Deus e apressando a sua vinda. Naquele dia os céus serão desfeitos pelo fogo, e os elementos se derreterão pelo calor. Todavia, de acordo com a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, onde habita a justiça.” (2 Pedro 3:11-13)

A Bíblia e a ciência concordam que este mundo, tal como existe hoje, não vai durar para sempre. A ciência, no entanto, com excepção de rebuscadas fantasias sobre os seres humanos deixando este planeta em naves espaciais antes que seja tarde demais, não nos oferece muita esperança, como a citação acima, de Bertrand Russell deixa claro. Em contraste, a Bíblia, ao falar sobre o fim do mundo, oferece uma esperança maravilhosa, uma esperança em Jesus, que morreu pelos nossos pecados, precisamente porque Ele quer nos dar a vida eterna em um novo mundo onde todas as coisas que fazem deste nosso mundo, um mundo tão duro nunca mais se levantarão.

Sem dúvida, na segunda vinda de Jesus, este mundo como o conhecemos vai acabar, e este final não será uma boa notícia para aqueles que rejeitaram a graça salvadora de Deus. Esta graça, no entanto, ainda está disponível. Ela ainda está sendo oferecida a todos os que a reclamarem pela fé. Para estes, o iminente fim do mundo será também o começo de algo muito melhor.

Podemos acreditar na profecia maia do juízo final na sexta-feira de 21 dezembro de 2012. Ou podemos, através da fé em Jesus, acreditar na previsão de que Deus “limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas. E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas.”(Apocalipse 21:4-5).
“todas as coisas” inclui nosso planeta condenado!

Texto de autoria de Clifford Goldstein, publicado na Revista Signs of The Times, de Novembro/2011.

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